CLEBER ANDRÉ ZANELLA
O Brasil possui fraquíssimas notas escolares e colocações vergonhosas nas últimas medições internacionais do ensino. Sendo assim, não é de se esperar que a população, em geral, domine temas específicos, mesmo que sejam temas corriqueiros do dia a dia falados nos principais veículos de comunicação. Cultura e conhecimento político por exemplo – no sentido de posicionamento – que é o fator que nos ajudará na escolha do candidato na hora do voto. O cidadão comum normalmente não sabe avaliar e/ou reconhecer nos candidatos, aquele que pode representar melhor as suas convicções e pretensões (dele, eleitor) caso eleito.
O cidadão escolhe o seu candidato, seja para qual cadeira for, muitas vezes pela sua “fama”, pela sua aparência ou meramente pelo seu discurso. O Eleitor mais preocupado observa as promessas (que depois não fiscaliza ou acompanha se são realmente cumpridas) para sentir se o candidato está prometendo cuidar daquela área de interesse do próprio eleitor. Ao não ser fiscalizado e cobrado pelo seu eleitor, o político sabe que caprichar no discurso lhe renderá votos, até mesmo sabendo ele próprio (o político) que não cumprirá as mesmas promessas. Outros políticos se perpetuam por causa de alguma coisa qualquer, seja trabalho/obra ou emenda com recursos, fruto de seu mérito no mandato anterior. Os políticos em reeleição são especialistas em multiplicar o que fizeram através do seu discurso para ganhar votos, mesmo que tenha sido muito menos do que poderia ter feito. E funciona! Na falta de conhecer melhor o viés de cada candidato, acabamos escolhendo os mesmos e perpetuando (na maioria das vezes) grandes ladrões da Nação.
Hoje discussões sobre viés políticos tem se intensificado nas redes sociais e se tornou comum ver bate-bocas acalorados por conta de Esquerda, Direita e tudo o que esses espectros carregam em sua bagagem.
Esquerdistas quase sempre tentam jogar alguém como ruim, ou algo, como ruim também, a direita e assim tachar/rotular esse alguém/algo com termos pejorativos. A verdade é que nunca tivemos no brasil uma verdadeira direita com nomes representativos, com líderes eleitos, ou com um legado de serviço ou mesmo com desserviço. Nem mesmo o Período Militar se destaca como Governo de Direita e uma das razões foi ser um período de grande avanço estatal. O governo militar foi responsável por criar inúmeras empresas do estado, como por exemplo, as Universidades Federais. Outra razão para não se considerar o Período Militar como de direita foi de, o Governo Militar, jamais lutar contra o comunismo ou socialismo cultural. Prova disso são as próprias Universidades Federais servindo como um celeiro de acadêmicos enviesados a esquerda no espectro político. Os militares se atenham a enfrentar a guerrilha promovida pelos grupos guerrilheiros da época enquanto deixavam a educação e a cultura na mão da esquerda. O Resultado é o total aparelhamento das universidades, carregadas de militantes que desenvolvem o papel de professores apenas como um elemento extra da sua docência. Seu grande papel é militância. No jornalismo e na ficção também se observa uma grande camada de profissionais posicionados a esquerda. Profissionais que produzem material lúdico ou jornalístico com visões bastante tendenciosas e parciais em favor da ideologia Marxista, socialista, comunista e Globalista. Grande parte deles defendem regimes e ditadores como da Venezuela, atacam os valores ocidentais como família, religião, moral e costumes, bem como o capitalismo, mas quando escolhem mudar de país, o destino quase sempre é o maior país capitalista e símbolo da cultura ocidental (Judaica e Cristã), os Estados Unidos da América.
De fato, nunca tivemos no Brasil uma direita atuante e motivada (alguém pronto para defender os valores e a moral cristã, a cultura do ocidente, a família, o direito a autodefesa com posse de arma de fogo, a participação mínima do estado na vida da sociedade e etc…).
Se você, leitor, acredita ser de direita, ou confiar em políticos de direita e dessa forma é filiado a partidos como PSDB ou PMDB por exemplo, provavelmente você foi enganado e está comprando uma notícia falsa destas que o jornalismo e a esquerda e extrema esquerda vendem o tempo todo. Partidos como PSDB E PMDB não são de direita. PMDB e PSDB são de esquerda, porém mais ao centro como sendo de centro-esquerda. O que muda entre os partidos que são de centro-esquerda dos demais mais a esquerda é o seu perfil mais Liberal. Eles acreditam em livre iniciativa, iniciativa privada, empreendedorismo como ponto alto para a economia, pouca participação do estado, com menos estatais. Por outro lado, o que os torna também de esquerda, apesar do liberalismo, é a forte regulação imposta ao cidadão através de leis como por exemplo o estatuto do desarmamento que tira do cidadão o direito sumário a autodefesa, a legalização do aborto, a legalização das drogas, a submissão a órgãos de governança global (entidades que não representam os povos, sociedades, seus costumes e tradições) não eleitos pelo povo e representativos somente a governos, como a ONU, UNICEF, UNESCO entre outras, a submissão a acordos multilaterais como acordos do clima e tratados de comércio em grupos de países. Todos esses aspectos identificam um partido político ou um político a um viés de esquerda.
Como Partido de esquerda, o maior exemplo no Brasil é o PT – Partido dos Trabalhadores. O que diferencia o partido de esquerda de os de centro-esquerda é, além de todos os itens citados acimas, uma tendência objetiva ao socialismo como meio de governo. Durante os 13 anos de governo do PT no Brasil, o processo de implementação do socialismo só não foi consolidado devido a um projeto muito maior e audacioso (do próprio PT), o de transformar todo o continente latino americano em socialista através de fortes investimentos do nosso dinheiro público em outros países socialistas do continente. O PT ajudou com recursos e marketeiros qualificados e teve sucesso em muitos países. Em outras situações empregou dinheiro do contribuinte brasileiro para obras de infraestrutura nesses países e até em países da África. Alguns exemplos como provas disso foram os famigerados: empréstimo com recursos do BNDES para a construção do Porto de Mariel em Cuba e doação de refinaria da Petrobrás situada na Venezuela, à própria Venezuela. Ainda é exemplo de governo a esquerda, no governo Petista, a alta taxação de impostos e a criação de novas estatais. Foram criadas, segundo levantamento do estudo Brasil Real, publicado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), 43 novas estatais durante os 13 anos em que o PT esteve no governo. Somente as 28 estatais não-financeiras, do total das 43, geraram somadas um prejuízo ao erário público de 8 bilhões de reais.
Além dos partidos posicionados a centro-esquerda e esquerda como os exemplos acima, ainda existe uma ala de partidos de extrema-esquerda, a ala dos radicais, intervencionistas estatais, defensores do comunismo como meio de governo, doa a quem doer. Exemplos destes partidos são o PSOL e o PCdoB.
Um fator que todos eles têm em comum é, no discurso e, somente no discurso, se colocar como monopolistas da defesa dos pobres e das minorias. Através do discurso, sem o mínimo compromisso com a verdade das suas próprias convicções, os militantes conseguem usar carga emocional, através de palavras e jargões, clichês e provérbios que tocam a ingenuidade da população menos atendida culturalmente.
Desde o famoso “essa luta e pelos trabalhadores” até o “nós defendemos os interesses dos pobres”, uma leva de discursos prontos são repetidos todos os dias pelos políticos de esquerda. Sempre com o tom emocional, com palavras de ordem e monopolizando as minorias para si (como se qualquer um que se oponha e ele passasse automaticamente a ser contra os pobres e minorias), num ato de covardia e corrupção intelectual dos ouvintes mais ingênuos.
Nunca houve, portanto uma direita efetiva com candidatos efetivos, com partidos efetivos e que tenham marcado na história sua atuação e diferenciação.
Hoje nota-se um esforço muito grande de praticamente 100% da mídia em desfazer da direita o seu verdadeiro espectro, associando-a a regimes sanguinários do passado, como o Nazismo e o Fascismo, sobrepondo a esses modelos de governo que nasceram de ideias marxistas e foram “aprimorados” por seus criadores (que faziam críticas ao Comunismo por crer que ele era falho e necessitava de melhoria), passando a ter cara própria e identificação própria frente a história. O que não os torna ser de direita o fato de serem críticos do comunismo, pois eram estatistas, sindicalistas e eugenistas. Também é possível se ver, nesta mesma mídia, sempre o tratamento de “Extrema” Direita a qualquer político ou pensador que se posiciona. Nunca o dizem como de direita, mas sempre radicalizando, como extrema ou até mesmo Ultra Direita.
A verdadeira direita é composta por Conservadores e é moderada. Ser conservador, ao contrário da impressão que muitos tem, não é ser retrógrado ou antiquado, mas jamais desconsiderar o passado em detrimento do futuro. Um Conservador é sempre um reformador. Jamais um revolucionário (esquerda). Para ser reformador, um político precisa ter amplo domínio da história da sua sociedade para que a partir de tudo o que deu certo, ou até mesmo do que deu errado (até mesmo para corrigir), aperfeiçoar e evoluir. Por outro lado, um revolucionário tende a jogar fora o conhecimento armazenado e mantido por milênios em sociedade para revolucionar e fazer tudo novo. Para alguns, na teoria até parece bom, mas jamais funciona na prática porque tira dessa própria sociedade toda a sua base.
A “falsa impressão” que muitos tem sobre o termo (a palavra) Conservador não a toa vem sendo construída a muito tempo e de diversas maneiras. A mais fácil de perceber é através da imprensa. Sempre que alguém é descrito, em matéria, texto ou reportagem como conservador, em seguida surge um termo ou comparação que tornam a expressão um tanto pejorativa.
Por exemplo: Durante a solenidade da posse do Papa Francisco, a repórter que cobria a instauração do novo papado expressou: “O Novo papa vem com uma missão de substituir o Papa Bento XVI, um Conservador, e resgatar o carinho dos fiéis deixado pelo antecessor o Papa João Paulo II”. Note que na sentença, o termo “Conservador” é mais do que meramente um adjetivo, mas leva o interlocutor a associar, ser conservador e não possuir o carinho que o Papa anterior possuía e que agora é a missão do próximo Papa. São pequenos motes que muitas vezes passam despercebidos, mas que vão colocando na mente das pessoas uma resistência a algo ou até mesmo alguém. Sempre que você ouvir a palavra Conservador, você tem uma má impressão inconscientemente.
Enfim, está na hora de surgir no Brasil uma direita forte, conservadora e com coragem de apontar o dedo para a corrupção da inteligência programada e imposta ao povo. Enxugar o estado e dar fim a eterna retórica de Negros contra Brancos, Gays contra Héteros, Mulher contra Homem, Filhos contra Pais, pois uma sociedade que se divide em grupos opostos é facilmente dominada.
É tempo de acabar com a mordomia do bandido que hoje possui mais voz e vez do que o próprio Policial. É tempo de ensinar nas escolas a verdadeira história sem marxismo e sim a história verdadeira que a mais de meio século vem sendo escondida. É hora de abandonar tratados e acordos multilaterais, órgãos de governança global como a ONU e seus paralelos. É hora de tirar a mão do estado de sobre o direito inviolável do cidadão de bem poder prover sua própria segurança e da sua família tendo sua própria arma em casa. É preciso acabar com o discurso pró aborto que em linhas tortas visa controlar as populações mais pobres que seriam as mais “beneficiadas” pela barbárie do aborto, que controlaria a população especialmente os negros, que estão mais presentes entre os pobres em pequenas localidades, favelas e guetos. É hora de bandido na cadeia. E hora de NÓS, cidadãos fazermos nossa parte. 2018 tem eleições e é logo ali.
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