Desaparecimentos, assassinatos, cinismo, politicagem, jornalismo capenga: um mergulho em nosso passado recente:

Em 30/10/2017 o G1/Globo, estampava a manchete escrita por:

Carlos Sampaio, Professor, Pós-graduado em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual” da Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

“Brasil registra 8 desaparecimentos por hora nos últimos 10 anos, diz estudo inédito”.

“…Em média, 190 pessoas desapareceram por dia nos últimos dez anos, 8 por hora… Em números absolutos, São Paulo lidera as estatísticas, com 242.568 registros de desaparecimentos de 2007 a 2016, seguido por Rio Grande do Sul, com 91.469, e Rio de Janeiro, com 58.365”.

A mídia da época não culpou o Presidente Lula ou Dilma. A ONU não se meteu no assunto como fez a Bachelet, esquerdista chilena, atacando o governo brasileiro. Nem o Presidente do Senado, nem senadores, deputados, o PT, Marina Silva, deram um pio.

Oito brasileiros desaparecem por hora. Talvez os brasileiros que desapareceram não tenham qualquer importância para esses entes que hoje se manifestam por 2 desaparecidos, que tem, sim, importância!

“Em 11/02/2005 a Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil”.

Lula dava as cartas e dinheiro no Planalto e Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente, era a enviada dos deuses da floresta. A mídia comprada nem conjecturou culpar os dois pelo crime.

“Após a morte de Dorothy, como a Folha noticiou em 2011, o assentamento virou cenário de faroeste, com pressões, ameaças públicas e desmatamento ilegal”.

Em 14 e junho de 2022, Marina Silva, ex-Ministra, que nunca mais se elegeu a absolutamente nada e é repudiada por todos que moram no Amazonas pelos descalabros que cometeu contra os moradores da região (a estrada que liga Manaus ao resto do Brasil foi fechada por ordem sua, deixando a capital amazonense completamente isolada até os dias de hoje), mas endeusada pela mídia esquerdista, de forma cínica, em entrevista à Revista Veja, disse “que o presidente se omitiu diante do desaparecimento de indigenista e jornalista e acusa escalada da violência na Amazônia”.

– “Diante de tragédia inominável, Bolsonaro culpou as vítimas”.

Em 07/06/2013, O Globo noticiava: “Assassinato de índios aumenta 168% nos governos Lula e Dilma”.

“Mortes já chegam a 560 em dez anos; demarcação de terras é lenta.

Nos oito anos de governo do ex-presidente Lula e nos dois primeiros da presidente Dilma Rousseff, 560 índios foram assassinados no Brasil — média de 56 por ano. Isso representa um crescimento de 168,3% em relação à média dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Os números fazem parte de levantamento do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)”.

Onde estavam os defensores da terra, defensores da floresta, defensores dos índios?

Ninguém protestou, ninguém pediu a prisão de ninguém. Onde estavam as esquerdas identitárias? Artistas, políticos e ativistas que se manifestam sobre mortes do indigenista e do jornalista inglês e apontam o governo como culpado e afirmam que estão em choque, onde estavam?

Sei, caladinhos porque todos são fofos e esquerdinhas… uns amores…

Agora leia essa matéria publicada pela revista Veja, escondidinha, sem nenhum destaque, sem comentários, em 24 de abril de 2022:

“Governo tem média anual de mortes no campo menor que Lula e Dilma”. Levantamento mostra declínio de assassinatos de sem-terra, assentados, índios, posseiros e quilombolas.

“No último dia 19, a CPT divulgou o último balanço sobre as mortes.  Nos três primeiros anos de governo Bolsonaro, ocorreram 85 assassinatos no campo, uma média de 29 assassinatos a cada 12 meses. O número é menor que nos governos anteriores. Durante os dois mandatos de Lula, foram em média 38 assassinatos por ano. Nos cinco primeiros anos do governo Dilma Rousseff, foram 37.

Desde 2019, o governo já entregou 300 mil títulos de propriedade para famílias assentadas. ‘A titulação é uma forma de desmobilizar os movimentos sociais’, diz Tales dos Santos Pinto, coordenador do Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno, da CPT.

Nos três primeiros anos do governo Bolsonaro, o Incra registrou 24 invasões de fazendas no país. Foi o menor número de invasões na história dos movimentos sociais no Brasil.

Nos dois mandatos de Lula, foram registradas 1.968 invasões. No mandato e meio de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment, foram registadas 969”.

É isso mesmo que você leu. Uma diferença brutal dos governos petistas para o governo Bolsonaro.

Um cenário de guerra que o governo Bolsonaro recebeu e pacificou.

Quanto ao assassinato do indigenista e do inglês, só nos resta lamentar. Assim como lamentamos, os desaparecimentos, o cinismo dos jornalistas e o uso político das mortes.

Basta dar um mergulho em nosso passado recente e a lama fétida vem à tona.

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