Quem nunca assistiu nas novelas das telinhas de TV, cenas de traição, cenas se separações, cenas de desobediência e insubordinações de filhos aos pais?
Desde a abertura política no Brasil, escancarou-se propositalmente, uma batalha ferrenha na mídia brasileira com o intuito de desestruturar o principal pilar da manutenção dos valores éticos e morais, denominado família.
O Conservadorismo tem como base, um tripé: o Direito Romano, a Filosofia Grega e a Moral Judaico/Cristã. Neste tripé, a família é o principal sistema social responsável pela transferência de geração em geração, dos valores éticos (Filosofia grega), dos Direitos e Deveres universais (Direito Romano) e dos valores morais (Moral Judaico Cristã.
Qualquer outro sistema que queira se apresentar como opção de sistema de governo, irremediavelmente, precisa destruir pelo menos uma das bases deste tripé.
Entende-se aí, o trabalho intenso e contínuo por parte dos defensores das ideologias na exaltação dos Direitos em detrimento dos deveres. Sem contar, na distorção de alguns direitos como: o direito à liberdade, o direito à propriedade, o direito à legitima defesa, entre outros.
Entende-se também o desenvolvimento de engenharias sociais como, a “Desinformação”, especializada em destruir reputações dos que se põe como seus adversários, e ao mesmo tempo, produzir belas reputações dos seus, sempre tendo como base a mentira; Assim como o “enquadramento” que é a forma como a história é reescrita para que as próximas gerações conheçam a história como se quer e não como realmente é. Tudo isso vai de encontro aos princípios éticos da Filosofia Grega que Sócrates e Platão defendiam em relação ao princípios éticos.
Na base do tripé que envolve a Moral Judaico/Cristã, responsável pela defesa das questões morais que regem a sociedade ocidental, talvez seja onde mais houveram ações no intuito de deturpar. Podemos citar duas outras ferramentas de engenharia social utilizadas para desintegrar essa base. Uma dessas ferramentas é a “Teologia da Libertação”, criada para agir dentro da Igreja Católica, justamente com o intuito de dividir a Igreja por dentro. Essa ferramenta busca basicamente retirar os conceitos de dividade dos ensinamentos, e dar características mais terrenas. Mas não entraremos no mérito da questão neste momento, o fato é que, notoriamente a igreja está dividida internamente. Principalmente pelo fato de que foram criados Partidos Políticos com ideologias similares ao que prega a Teologia da Libertação, e como era a intenção, levou grande parte da Igreja a tomar partido literalmente.
Outra ferramente de engenharia social foi o que conhecemos como “Politicamente Correto, que parte do princípio de que todos os valores morais que conhecemos, foram transformados em tabus, e que esses tabus deveriam ser quebrados. Para atingir os objetivos, era necessário ridicularizar e até mesmo acusar de retrógrado ou de preconceituoso quem defendesse esses valores/tabus. E assim, muitas situações que moralmente são reprováveis, passaram a ser consideradas normais em detrimento do politicamente correto.
Partindo da concepção Gramsciana de que para que as ideologias avancem seria necessário tomar Escolas, as Artes, a Cultura e as Mídias; é justamente aí onde se encaixa o papel das novelas brasileiras, inserindo pouco a pouco, a maneira como queriam que as pessoas pensassem a respeito de cada situação. Temendo as represálias dos defensores do Politicamente Correto, quem pensava diferente, simplesmente se calava e assim fomos regredindo na vivência de nossos conceitos legais, éticos e morais.
É com essa influência, e neste contexto, que vimos a família tradicional brasileira se desestruturar. Passamos a achar tudo normal: trair, enganar, separar e casar de novo. Além disso, criou-se a ideia de que filhos são intocáveis, retirando-se quase por completo a autoridade dos pais sobre os filhos, instaurando o desrespeito, a desobediência e a indisciplina que começam em casa e chegam às classes escolares. Mesmo que haja uma Lei que diga que: é dever dos Pais “exigir que os filhos lhes prestem obediência, respeito e façam tarefas conforme sua idade”. (Código Civil, Art. 1.634, Inciso IX). Porém, sobre isso a propaganda exercida nas novelas e demais programas televisivos, nada falam, assim como, quase não falam dos deveres constantes no ECA, mas divulga fortemente os direitos.
Fica bem evidente que, aos ideólogos, é mais importante o resultado do que os meios para se chegar ao poder e manter-se lá. Ou seja, os fins justificam os meios.
Enquanto que, para um conservador, o fim só tem valor, se for obtido por meios éticos, legais e morais; Caso alguém se julgue conservador, e na prática não age assim, deve repensar seu agir.
Como algumas pesquisas comprovam, a população brasileira, mesmo sem saber, em sua maioria tem pensamento conservador, inclusive pessoas que defendem partidos ideológicos, no fundo, tem valores conservadores. No entanto por não saber diferenciar uma coisa da outra, acaba defendendo grupos que agem contra seus próprios princípios.
Além de buscar conhecimentos sobre esses assuntos que são de extrema relevância em nossas vidas, cremos que seja imperioso iniciarmos ou intensificarmos ações que visem a reestruturação familiar. Pois, famílias bem estruturadas são simbolo de ensino e manutenção dos valores éticos, morais e legais que fizeram essa sociedade que conhecemos chegar até os dias atuais, mesmo que hajam muitos que queiram e trabalhem para a sua desestruturação.
Todas as vezes em que laços familiares se quebram, que uma família termina, ou se desfaz, soa como uma vitória dos ideólogos. Precisamos fazer o caminho inverso.
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