É com grande honra que passo a escrever, periodicamente, neste nobilíssimo espaço, onde me dão a oportunidade de compor uma linha de pensamento bastante escassa, hoje, nos veículos de comunicação do Brasil, da qual escreve-se sobre os bens duráveis desta vida, aqueles que somente o Deus criador pode os ver e que acumulamos como frutos advindos da nossa boa seiva.
Meu nome é Cleber, sou Rodeiense de nascimento, onde vivi até 21 anos de idade. Depois, somam-se 4 anos residindo em São Paulo, capital. Mais 2 anos embarcado em navio de cruzeiros e após isso, mais 9 anos morando em Pelotas, no sul do nosso estado. Há quase 2 anos retornei em definitivo para viver em Rodeio Bonito. Em Pelotas fui bancário junto ao banco Santander, o qual conhecia das ruas tradicionais da Europa, onde muito andei durante o tempo em que trabalhei embarcado. Afinal, nossos principais portos eram às margens do Mediterrâneo. Foi durante o trabalho a bordo que conheci minha esposa, Ariane, e por causa dela fui morar em Pelotas, sua cidade natal, onde ela cursava (e havia trancado por uma temporada) curso de Turismo pela Universidade Federal, a UFPEL. Sou de uma família Católica praticante. Sempre fui a missa regularmente. Meus pais falavam de política e religião em casa, de maneira que cresci com conceitos que carrego até hoje, ou até, cresceram ainda mais, em mim, com o tempo.
Morar longe de minha família cuidando do meu próprio sustento me ensinou que o mérito da conquista está tão ligado à sua persona, que mesmo que te tirem tudo, você não perde nada. Os verdadeiros bens desta vida, são aqueles que você pode carregar para a eternidade.
Conhecer e andar pela Europa, o velho continente onde o ocidente plantou suas raízes, me ensinou a enxergar na tradição uma identidade ainda mais fiel do legado dos povos ancestrais, que avançavam de geração em geração, sendo responsáveis por todo o progresso que culminou no conforto que gozamos hoje, e mais do que ninguém, souberam passar para seus filhos o sumo de suas vidas, para que a civilização conservasse desde sua literatura, arquitetura, ciência, fé e razão, entre outras, coisas que hoje em dia, estão em falta nas sociedades, de modo generalizado, especialmente no que tange a transmissão da tradição, dos melhores costumes e dos valores aos filhos de agora.
Enfim, trabalhar num banco de alto desempenho comercial, de âmbito global, me ensinou que ritmo e efetividade fazem qualquer empreendimento funcionar. Lógico, não me refiro à apenas negócios comerciais, mas absolutamente tudo, tudo o que desejar empreender carece de ritmo e efetividade para dar certo. O motor propulsor é o seu desejo de fazer.
Muitos fatores de vivência moldam a pessoa que nos tornamos. Mas, nada impede que, através do conhecimento, possamos nos tornar melhores, não no sentido da materialidade mas, no sentido da espiritualidade. A matéria é o que nos prende a este mundo, que é passageiro. Como diz o ditado; “não levamos nada deste mundo”, levamos apenas aquilo que somos, e sem restrição, tudo o que somos, somente somos, se com isto agradamos a Deus. É assim que me vejo; um aprendiz de espírito, arrependido das tantas faltas, sonhando ser bom suficiente para ganhar almas para Nosso Senhor Jesus Cristo, a começar pela minha.
É nesta linha que pretendo escrever, para aqueles que me lerem, que saiam com pelo menos alguma elucidação dos tempos que vivemos, já tão difíceis de ser compreendidos, se não encarados com olhar histórico, do ponto de partida daquilo que realmente mudou a humanidade; a morte na Cruz de Cristo Jesus, para a devida salvação dos Homens.
Espero que gostem.
Em Cristo entregue a proteção da Virgem Maria.
Bem vindo meu irmão.
Texto muito bom.
E este texto é só o começo.
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Obrigado!
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